não se faça de coitadinho por estar em uma situação em que você mesmo se colocou. e nem conte com a minha piedade. e também não ache que o mundo é uma ralé, só porque teve mais responsabilidade para esperar a hora certa de fazer as coisas, e não teve que enfrentar problemas grandes demais para os próprios braços.
oras.
ai, parei.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
eu costumava me vangloriar das vantagens das minhas condições físicas desvantajosas. uma quantidade moderada de hormônios femininos pelo menos não me dava celulite, e não ter crescido muito pelo menos não tinha me dado estrias de presente.
mas ontem eu achei celulite nos braços, e hoje, estrias nas pernas.
será que me faltou assim tanto tempo pra me olhar no espelho?
mas ontem eu achei celulite nos braços, e hoje, estrias nas pernas.
será que me faltou assim tanto tempo pra me olhar no espelho?
se tem uma coisa que eu não suporto são pessoas que se acham tão superiores que não conseguem aceitar o jeito de ser alheio. que sejam defeitos, desvios de personalidade ou gostos bizarros, deixem o sujeito acertar suas contas depois.
ok. provavelmente eu acabei de me enquadrar no grupo de pessoas que eu odeio. mas pelo menos eu não digo isso como se fossem as palavras de Deus.
ok. provavelmente eu acabei de me enquadrar no grupo de pessoas que eu odeio. mas pelo menos eu não digo isso como se fossem as palavras de Deus.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
eu vivia com um sentimento estranho, aquela coisa que não deveria estar. não deveria, mas estava, nesse tempo imperfeito, indefinido, sem fim nem começo. hoje, eu percebo que deveria ter estado. tudo deveria ter sido perfeito, ou mais.
o bom do tempo é que ele muda. sempre. ele sempre te permite jogar tudo fora, ou apenas guardar o que quiser num papel, escrito com um tempo qualquer, e escolher outro tempo. o certo. e há sempre tempo pra isso.
por isso, a partir de hoje, eu estou. e daqui a um tempo, eu vou dizer: eu estive. hoje, aprendi a conjugar.
o bom do tempo é que ele muda. sempre. ele sempre te permite jogar tudo fora, ou apenas guardar o que quiser num papel, escrito com um tempo qualquer, e escolher outro tempo. o certo. e há sempre tempo pra isso.
por isso, a partir de hoje, eu estou. e daqui a um tempo, eu vou dizer: eu estive. hoje, aprendi a conjugar.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
se me perguntassem sobre preferências climáticas há alguns meses, eu diria: odeio sol e adoro frio. inocência de quem não conhece a escassez de um e o exagero do outro. me perguntem hoje, e eu vou responder, desviando o assunto: eu sinto falta do brasil. sinto falta de acordar com a janela aberta e a brisa entrando no quarto, sinto falta de usar apenas alguns gramas de roupa, de andar descalça, de céu azul, do olho doendo com a claridade, de árvores verdes, de grama, e até de praia. claro, a gente precisa conhecer de tudo na vida, e hoje eu posso dizer que conheci o suficiente para valorizar coisas ignoradas. e também para apreciar belezas temporárias. sim, também é uma delícia pisar (e por que não deitar) na neve, ver tudo decorado de algodão, e algumas vezes até assistir o nascer de uma lua cheia às cinco (ou antes) da tarde. mas só algumas vezes. nas outras, fico com a minha (velha) nova noção de felicidade. aquilo que feels like home.
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