terça-feira, 28 de julho de 2009

Tem dias em que a gente acorda assim meio virada. Precisando de coisas que não existem, precisando de pessoas que deixaram de existir, ou nunca existiram. Precisando, principalmente, deixar de prestar atencão no que deveria ser apagado. Se fosse assim fácil...

Nesses dias, a gente é capaz até de caminhar na chuva, mesmo com frio, pra ir almoçar na companhia de um dos poucos seres com quem podemos contar - nós mesmos. Porque companhia faz falta, às vezes. Felizmente, tudo o que você tentou construir não foi em vão, e surge uma pessoa querida disposta a te dar carona pra que você não molhe, e possa ter conversas sãs durante a refeição. É sempre bom precisar de alguém e ter alguém de quem precisar.

Tem coisas que você reprime e que vão querer sair num dia de chuva qualquer, quando pensar parece ser a única atividade que ocupa o tempo. Você já tinha desistido, e desiste mais uma vez. Sabe que tentou, que se preocupou, à sua maneira. E você sabe também que, quem deveria saber disso também, não se importa em saber.







(Amanhã, espero que a chuva tenha passado e que o momento emo também.)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

tem pensamentos fora do tempo que insistem em povoar minha cabeça feminina (embora meu pensamento prático - nada feminino - insista em coexistir com eles).

daqui a um tempo, quando eu reler isso, eu vou rir da veracidade ou da ingenuidade de certas previsões do futuro.
filosofia de final de semana, estendida ao começo melancólico de uma segunda-feira chuvosa: todas as pessoas com quem eu desenvolvo um certo grau de proximidade tendem a se afastar ou serem afastadas por motivos externos à minha vontade. oi, eu tenho praga.