sexta-feira, 7 de novembro de 2008

estou cansada de não poder ser eu. me proíbam de comer, de beber, de falar alto, mas não me proíbam de ser eu mesma. pior ainda, não me proíbam veladamente de ser eu mesma. não arranquem a cada dia, discretamente, um pedaço da pessoa que eu posso ser, até que só sobrem restos desinteressantes, muito menos tentem fazer colagens malfeitas de pedaços que não são meus para encobrir o que incomoda. sim, eu incomodo, eu existo. eu ocupo um lugar, que poderia estar ocupado por algo mais harmonioso, mas não está. é o meu lugar, e nele continuarei.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

aquilo não é o que eu quero ser,
embora eu seja, às vezes, muito mais indesejável do que planejo.
conseguir virar os olhos nas órbitas e enxergar o lado contrário, contudo, é uma virtude.

terça-feira, 29 de julho de 2008

"I'm not sure what this could mean
I don't think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I'll never see just what we're meant to be"



meaningful beautiful song.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

ah, os vértices. eles não existem sozinhos, e nem em duplas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

A covardia dos homens me impressiona. Se escondem atrás de músculos, de palavras e de gestos rudes, e descontam sua raiva sem motivo em cima daquelas que eles não aguentariam ser, nem por um segundo. E nunca, nunca admitirão sua fraqueza perante elas. Mas elas não precisam de confissões, e nem pedem reconhecimento. Respeito bastaria.

terça-feira, 15 de abril de 2008

blow




away

domingo, 6 de abril de 2008

e nunca posso me esquecer do dia em que vi um casal de meninas de olhos verdes e pensei: "que fofo, elas terão filhos de olhos verdes!"

e levei, tipo, um minuto pra perceber que tipo de coisa eu estava pensando.

é, essa sou eu. ou melhor, essa é meia-eu. o resto consegue ser ainda mais insano.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

você se esconde dos seus problemas?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

meus pensamentos são incontroláveis. os sonhos, além de incontroláveis, são... proibitivos. e o pior de tudo é, eu me importei, e acho que me importaria igualmente, se fosse real.