o dia de hoje, a propósito, foi pra coluna do NAO.

ser exigente é:

ao querer se consultar com um médico, procurar a lista de todos os especialistas da cidade, e conferir o nome deles no tribunal de justica.

ser engenheira é:

depois da lista feita, aplicar alguns filtros, de forma que sobrem apenas os melhores especialistas sem nomes sujos no mercado. umas quatro iteracoes dao conta do recado. em seguida, fazer uma lista, e anotar diariamente a sua vontade de seguir em frente com a coisa. depois de alguns dias, a decisao será puramente estatística. se a vontade esteve presente na maioria dos dias, voce vai. se nao, voce nao vai. é bem lógico.

"pessoas que fazem X sao feiosas, pessoas que fazem Y sao bobonas!"

os meios virtuais só servem pra isso agora? eu gostava do catch up, mas agora...

Tem dias em que a gente acorda assim meio virada. Precisando de coisas que não existem, precisando de pessoas que deixaram de existir, ou nunca existiram. Precisando, principalmente, deixar de prestar atencão no que deveria ser apagado. Se fosse assim fácil...

Nesses dias, a gente é capaz até de caminhar na chuva, mesmo com frio, pra ir almoçar na companhia de um dos poucos seres com quem podemos contar - nós mesmos. Porque companhia faz falta, às vezes. Felizmente, tudo o que você tentou construir não foi em vão, e surge uma pessoa querida disposta a te dar carona pra que você não molhe, e possa ter conversas sãs durante a refeição. É sempre bom precisar de alguém e ter alguém de quem precisar.

Tem coisas que você reprime e que vão querer sair num dia de chuva qualquer, quando pensar parece ser a única atividade que ocupa o tempo. Você já tinha desistido, e desiste mais uma vez. Sabe que tentou, que se preocupou, à sua maneira. E você sabe também que, quem deveria saber disso também, não se importa em saber.







(Amanhã, espero que a chuva tenha passado e que o momento emo também.)

tem pensamentos fora do tempo que insistem em povoar minha cabeça feminina (embora meu pensamento prático - nada feminino - insista em coexistir com eles).

daqui a um tempo, quando eu reler isso, eu vou rir da veracidade ou da ingenuidade de certas previsões do futuro.

filosofia de final de semana, estendida ao começo melancólico de uma segunda-feira chuvosa: todas as pessoas com quem eu desenvolvo um certo grau de proximidade tendem a se afastar ou serem afastadas por motivos externos à minha vontade. oi, eu tenho praga.

Tem coisas que mudam tanto que você nem acredita que um dia elas tenham existido. Uma coisa engracada, o passado. É tao abstrato, vago e distante que se você nao quiser acreditar mesmo, pronto, nao existiu.


(...Aquele suspiro fundo de alívio quando percebe a roubada em que você NAO se meteu...)

certos sonhos deveriam ser proibidos que a gente tivesse.

sonhos desses quando a gente dorme mesmo.

Do site do Terra, sobre uns filhinhos de papai que roubavam banco através da internet:

"O sistema brasileiro é seguro. Agora, existem programadores que têm um conhecimento imenso de informática. São pessoas que estão acima dos hackers. (...) grandes programadores que são pessoas indispensáveis para as quadrilhas, não teria crime sem eles."

Bom, mas não vamos generalizar e dizer que programador brasileiro é bom porque é criminoso. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

eu acho sextas-feiras à noite em casa tao deprimentes. tenho passado o dia em casa, esperando as noites, e os fins de semana, quando nao estarei sozinha, mas quando eles chegam nao tem sido muito menos monótono. que chegue logo a hora de ocupar meus dias. e que eu nao sinta falta dessas férias forcadas.

coceira na cabeça de capacete é tãaao agoniante.

murphy é o cara. eu por mais de duas semanas levando o telefone pra tudo quanto é canto, e ele resolve tocar quando ninguém em casa pode atender. ainda bem que as pessoas sao insistentes :P

aiai. quase vida nova, agora :)

teve uma vez em que eu estava tão ansiosa esperando meu telefone tocar que minha ex roomate me ligou só pra me ver correndo pela casa atrás do telefone.

eu estou quase fazendo isso comigo mesma.

hoje eu acordei REALMENTE com vontade de xingar.

Erfolg ist nicht endgültig, Misserfolg ist nicht fatal. Was zählt, ist der Mut, nicht aufzugeben.






o que leva uma pessoa a prestar atenção em frase de orkut???
eu sou um caso perdido mesmo. e a semana praticamente já acabou.

acabei de me dar conta que desde janeiro de 2006 eu nunca tinha passado tanto tempo sem trabalhar quanto estou passando agora. duas semanas, no máximo. até o momento, dobrei o período, mas espero que ele não cresça em progressão geométrica...

meu telefone tem um problema. ele não toca há 10 dias.

eu tenho um problema. eu não desgrudo do meu telefone há 10 dias.

no supermercado, colocar camisinhas no mesmo corredor das fraldas é uma estratégia impressionante.

o sujeito pega uma camisinha, meio sem jeito. vira as costas, disfarçando, e dá de cara com as fraldas. assustadíssimo, desvira, pega mais umas camisinhas e sai quase correndo.

essas coisas atraem, sabe?

a realidade de algumas segundas-feiras é mais dura que de outras. a atividade do dia foi queimar minhas caixas de som (pq diabos nem tudo é bivolt???). agora preciso arrumar algo pra fazer amanhã.

nota mental: nao palpitar na vida alheia, muito menos com a intencao de ajudar.

ah, ler textos em inglês escritos por alemães e encontrar uma vírgula antes de cada single that tem me tirado do sério.

é uma coisa, que me incomoda mesmo.
tipo assim.

a primavera chegando é igual na historinha do bambi :}

eu aqui tentando escrever um artigo, e confirmando o quanto eu odeio ter que ser teórica.

será possível apagar alguém da memória, e ainda manter a carga genética necessária para tocar a vida?

oi. eu sou ácida.

não tenha opiniões. decore o manual comportamental de uma religião qualquer e seja feliz.

essa minha mania de expor minha opinião pelas "frentes" e não pelas costas um dia vai me matar.

que tão saudosista que eu sou, às vezes.

tem vezes que eu sinto que ser responsável está tao fora de moda. uma pena, porque eu nao consigo largar essa minha mania ridícula.

se eu tenho um deadline, eu arranco os cabelos pra cumprir se necessário, mas cumpro. geralmente me planejo com antecendencia, pra nao precisar perder os nao muitos fios de cabelo que eu tenho, e dá tudo certo. chega o deadline, eu entrego o que tinha que entregar, e pronto, todos felizes. bem, nem tao felizes assim... aí comeca a parte em que eu leio "loser" na minha testa. normalmente outras pessoas tem que seguir o mesmo prazo, nao cumprem, dao o famoso jeitinho brasileiro, dá tudo certo pra elas, e pronto, aí sim todos estao felizes. mentira. eu nao estou. porque o meu esforco foi simplesmente nivelado à miguelagem. parabéns para mim!!!




teclado alemao, sem a maioria dos acentos. preguica de colocar. entendam.

eu sou tão malvadinha.

tem umas coisas que eu precisava tanto falar. e mostrar minhas fraquezas, e o quanto dói.

All these years, I have judged you, and... it is not your fault.
...
You are the way you are because of your father.

...
Don't psychoanalyze me, you simp!




pedaço de episódio de desperate housewives. ou não.

não se faça de coitadinho por estar em uma situação em que você mesmo se colocou. e nem conte com a minha piedade. e também não ache que o mundo é uma ralé, só porque teve mais responsabilidade para esperar a hora certa de fazer as coisas, e não teve que enfrentar problemas grandes demais para os próprios braços.

oras.


ai, parei.

o problema da "linguagem de engenharia" é que ela vicia. se você já tinha poucas skills sociais, esqueça essa história de manter conversas rotineiras inocentes com quem não entende essa língua estranha que você fala.

aqui na alemanha tem uma loja de materiais de construção chamada bauhaus.

(meia hora de riso interno idiota :P)

aaaah... tenta falar vídeo muitas vezes seguidas.

(quase crise de riso no trabalho)




boba alegre :P

o meu orkut tá cheio de aniversariante em fevereiro e foto de formatura.

e eu aqui.

eu me impressiono fácil. :P

eu me impressiono com o tanto que eu sou carente.

eu me impressiono com o valor nulo que eu me dou às vezes.

pular muros que nós mesmos construimos é difícil, não? principalmente quando usamos partes nossas como tijolos.






se não deu certo, então mude de método... cadê a pooooooooooorra do detonador????

eu costumava me vangloriar das vantagens das minhas condições físicas desvantajosas. uma quantidade moderada de hormônios femininos pelo menos não me dava celulite, e não ter crescido muito pelo menos não tinha me dado estrias de presente.

mas ontem eu achei celulite nos braços, e hoje, estrias nas pernas.

será que me faltou assim tanto tempo pra me olhar no espelho?

se tem uma coisa que eu não suporto são pessoas que se acham tão superiores que não conseguem aceitar o jeito de ser alheio. que sejam defeitos, desvios de personalidade ou gostos bizarros, deixem o sujeito acertar suas contas depois.

ok. provavelmente eu acabei de me enquadrar no grupo de pessoas que eu odeio. mas pelo menos eu não digo isso como se fossem as palavras de Deus.

eu vivia com um sentimento estranho, aquela coisa que não deveria estar. não deveria, mas estava, nesse tempo imperfeito, indefinido, sem fim nem começo. hoje, eu percebo que deveria ter estado. tudo deveria ter sido perfeito, ou mais.

o bom do tempo é que ele muda. sempre. ele sempre te permite jogar tudo fora, ou apenas guardar o que quiser num papel, escrito com um tempo qualquer, e escolher outro tempo. o certo. e há sempre tempo pra isso.

por isso, a partir de hoje, eu estou. e daqui a um tempo, eu vou dizer: eu estive. hoje, aprendi a conjugar.

se me perguntassem sobre preferências climáticas há alguns meses, eu diria: odeio sol e adoro frio. inocência de quem não conhece a escassez de um e o exagero do outro. me perguntem hoje, e eu vou responder, desviando o assunto: eu sinto falta do brasil. sinto falta de acordar com a janela aberta e a brisa entrando no quarto, sinto falta de usar apenas alguns gramas de roupa, de andar descalça, de céu azul, do olho doendo com a claridade, de árvores verdes, de grama, e até de praia. claro, a gente precisa conhecer de tudo na vida, e hoje eu posso dizer que conheci o suficiente para valorizar coisas ignoradas. e também para apreciar belezas temporárias. sim, também é uma delícia pisar (e por que não deitar) na neve, ver tudo decorado de algodão, e algumas vezes até assistir o nascer de uma lua cheia às cinco (ou antes) da tarde. mas só algumas vezes. nas outras, fico com a minha (velha) nova noção de felicidade. aquilo que feels like home.