se eu me acostumasse com as perversidades em geral, economizaria 50% do meu tempo parando de me indignar.
mas corria o risco de me tornar 200% mais idiota.
sábado, 17 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
uma palavra pra chamar de sua
Solidão foi uma das primeiras palavras cujo significado ela aprendeu. No começo, elas se encaravam, e se ignoravam, mas ignorar não era suficiente para não perceber. Depois, perceber começou a ser pouco, e elas começaram um jogo de dominação. Uma tentava desesperadamente dominar a outra, se mostrar mais forte. Em muitos momentos, a outra venceu. Muitos, mesmo. Talvez por isso, ela tenha encontrado uma maneira de resolver seu problema: começou a gostar da brincadeira. Não gostava sempre, mas o suficiente para seguir em frente. E assim seguiu, mas por vezes tentando passar a perna naquela que a seguia. Todas as tentativas, porém, foram mal sucedidas. De vez em quando pareciam dar certo, mas não, logo se mostravam fracassadas. Sempre fracassadas. Um dia, então, ela teve que encarar o fato. Não doeu, não a fez chorar, já que até aquele momento ela já havia sofrido tanto, e chorado tanto, que nem conseguia mais. Ela percebeu, enfim, que nunca estaria sozinha. A outra sempre a faria companhia. Em muitos momentos, ela seria, de fato, a sua única companhia. Hoje ela ainda tenta, de vez em quando, esquecer tudo isso. Ela tenta ser como as outras. Ela tenta bastante, e queria conseguir. Mas nunca consegue. Ela não consegue romper esses seus laços invisíveis de amizade, laços tão fortes que a monopolizam. Ela sabe que não há problemas com ela. Sim, ela sabe bem precisamente onde está o problema. Ela sabe, bem no fundo, que não quer deixar de ser assim. Não quer deixar de ser ela mesma. Ainda dói um pouco pensar que, pra ser diferente, ela teria que ser diferente. Ela sabe que desse jeito não a aceitam. Mas ela não quer, não quer. Ela só queria achar alguém assim como ela. Mas ela nem espera mais, sabe que não vai conseguir.
domingo, 29 de julho de 2007
sábado, 28 de julho de 2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
tirando a poeira pros meus monólogos...
só pra registrar: tem gente que não aprende nunca. e tem gente que paga o pato. a segunda gente, por algum acaso, sou eu. o pato foi caro, mas valeu a pena, as muitas penas da pobre ave. só é uma pena que eu seja tão apegada a coisas corretas e me incomode com ainda não terem me dado o recibo do patinho.
só pra registrar: tem gente que não aprende nunca. e tem gente que paga o pato. a segunda gente, por algum acaso, sou eu. o pato foi caro, mas valeu a pena, as muitas penas da pobre ave. só é uma pena que eu seja tão apegada a coisas corretas e me incomode com ainda não terem me dado o recibo do patinho.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
menos pior
eu sou contra o menos pior. é menos ruim, pow. não é menos mais ruim. quando a gente começa e ler menos pior em discussões formais, vê que a coisa tá ficando preta.
olá, eu sou a dona chata.
olá, eu sou a dona chata.
terça-feira, 1 de maio de 2007
quarta-feira, 11 de abril de 2007
starring
de vez em quando eu me sinto bem coadjuvante. mas de vez em quando eu faço mais coisa que muita gente.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
quinta-feira, 29 de março de 2007
opiniões
algumas pessoas têm mais voz do que deveriam. e, ao redor delas, há mais ouvidos do que deveria.
quarta-feira, 14 de março de 2007
paralelismo
it's just so funny when you decide to face the world in a totally different way, and realize all that stuff was there, although it wasn't there for you.
how many worlds are there?
how many worlds are there?
terça-feira, 6 de março de 2007
segunda-feira, 5 de março de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
feelings
how does it feel?
...how would the world feel?
how happy is it? how sad has it been? how sad is it now?
it´s just so senseless that happiness and sadness hold their hands, everywhere they go.
...how would the world feel?
how happy is it? how sad has it been? how sad is it now?
it´s just so senseless that happiness and sadness hold their hands, everywhere they go.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
vida adulta
quando eu era criança, achava que só seria uma adulta completa quando aprendesse a matar minhas próprias baratas. hoje eu sei que, se depender disso, eu serei sempre uma meia adulta (e sem piadinhas com o meu tamanho...). felizes as baratas que morrerem pelas minhas mãos. porque elas simplesmente não morrerão e estarão destinadas à vida eterna. a menos que alguém as mate por mim (por favor, que tenha sempre alguém por perto).
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
produto do meio?
acho que o que realmente estraga as coisas é viver nesse ambiente competitivo. ou achar que eu vivo. enfim...
e as férias estavam tão boas, e as férias estão acabando, e tem tanta coisa pela frente que sinto até uma preguicinha.
e as férias estavam tão boas, e as férias estão acabando, e tem tanta coisa pela frente que sinto até uma preguicinha.
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