domingo, 23 de julho de 2006

Ao que transcende um montinho de bytes

E então, de novo ela se deparou com seus 11 anos. Não só com os 11, seus 11 anos de mudanças, mas também com seus 12, de resignação, seus 13, de luta consigo e aceitação de si própria, e seus 14, de convalescença de toda aquela guerra. Agora, depois de 9 anos, ela sentia o peso de ter que carregar pra sempre seus 11 anos nas costas. E torceu pra conseguir voltar aos 20 num segundo, pra espantar todo o preconceito dela com ela mesma, sem ter que passar por tudo novamente.
Olhando a coisa de fora, ela percebe como tudo aquilo não deveria fazer sentido, como deveria ser insignificante. Mas, no fundo, dói um pouquinho, dói pela possibilidade, pelo passado e pelo futuro, e dói também porque ela sabe que não vai sozinha conseguir que a dor passe.

2 comentários:

. disse...

caraca, elisa. você escreve muito bem sobre coisas que eu entendo MUITO bem.

Anônimo disse...

eu acho q vc não tá bem...
e pelo jeito, não tem nada a ver com facul...

qq coisa, me liga! :***