quinta-feira, 27 de setembro de 2007

um dia me disseram: "sabe por que eu tou enrolando o assunto? é que eu acho sua voz bonita pra caramba."

e outro dia me disseram: "você devia fazer um book."

por*a.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

uma palavra pra chamar de sua

Solidão foi uma das primeiras palavras cujo significado ela aprendeu. No começo, elas se encaravam, e se ignoravam, mas ignorar não era suficiente para não perceber. Depois, perceber começou a ser pouco, e elas começaram um jogo de dominação. Uma tentava desesperadamente dominar a outra, se mostrar mais forte. Em muitos momentos, a outra venceu. Muitos, mesmo. Talvez por isso, ela tenha encontrado uma maneira de resolver seu problema: começou a gostar da brincadeira. Não gostava sempre, mas o suficiente para seguir em frente. E assim seguiu, mas por vezes tentando passar a perna naquela que a seguia. Todas as tentativas, porém, foram mal sucedidas. De vez em quando pareciam dar certo, mas não, logo se mostravam fracassadas. Sempre fracassadas. Um dia, então, ela teve que encarar o fato. Não doeu, não a fez chorar, já que até aquele momento ela já havia sofrido tanto, e chorado tanto, que nem conseguia mais. Ela percebeu, enfim, que nunca estaria sozinha. A outra sempre a faria companhia. Em muitos momentos, ela seria, de fato, a sua única companhia. Hoje ela ainda tenta, de vez em quando, esquecer tudo isso. Ela tenta ser como as outras. Ela tenta bastante, e queria conseguir. Mas nunca consegue. Ela não consegue romper esses seus laços invisíveis de amizade, laços tão fortes que a monopolizam. Ela sabe que não há problemas com ela. Sim, ela sabe bem precisamente onde está o problema. Ela sabe, bem no fundo, que não quer deixar de ser assim. Não quer deixar de ser ela mesma. Ainda dói um pouco pensar que, pra ser diferente, ela teria que ser diferente. Ela sabe que desse jeito não a aceitam. Mas ela não quer, não quer. Ela só queria achar alguém assim como ela. Mas ela nem espera mais, sabe que não vai conseguir.

domingo, 29 de julho de 2007

termômetro

frio é pra quem pode!

sábado, 28 de julho de 2007

borracha

sabe quando você tem NOJO?

segunda-feira, 23 de julho de 2007

tirando a poeira pros meus monólogos...

só pra registrar: tem gente que não aprende nunca. e tem gente que paga o pato. a segunda gente, por algum acaso, sou eu. o pato foi caro, mas valeu a pena, as muitas penas da pobre ave. só é uma pena que eu seja tão apegada a coisas corretas e me incomode com ainda não terem me dado o recibo do patinho.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

menos pior

eu sou contra o menos pior. é menos ruim, pow. não é menos mais ruim. quando a gente começa e ler menos pior em discussões formais, vê que a coisa tá ficando preta.
olá, eu sou a dona chata.

terça-feira, 1 de maio de 2007

tou cansada. um tipo de cansaço que não passa se eu dormir. mas, se eu pudesse só dormir, talvez quando eu me levantasse eu não tivesse mais cansaço, nem receio de sair de casa e algo ruim acontecer. e talvez eu não estivesse mais cansada de mim também.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

starring

de vez em quando eu me sinto bem coadjuvante. mas de vez em quando eu faço mais coisa que muita gente.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

tem gente que parece que não merece ficar feliz. é só ter uma alegriazinha na vida pra acontecer uma merda gigante e apagar todo o resto.

quinta-feira, 29 de março de 2007

opiniões

algumas pessoas têm mais voz do que deveriam. e, ao redor delas, há mais ouvidos do que deveria.

quarta-feira, 14 de março de 2007

paralelismo

it's just so funny when you decide to face the world in a totally different way, and realize all that stuff was there, although it wasn't there for you.

how many worlds are there?

terça-feira, 6 de março de 2007

tudo o que não é padrão me fascina, de certa forma. ou quase tudo, só pra não avacalharem.

segunda-feira, 5 de março de 2007

o B estava se sentindo sozinho e eu resolvi tentar adotar o A. finalmente, né.
detetive bom mesmo é aquele que descobre sem procurar. sem querer.

deve ser legal ser detetive.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

e de repente eu me sinto tão tão triste e tão tão idiota.