quarta-feira, 14 de maio de 2008

ah, os vértices. eles não existem sozinhos, e nem em duplas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

A covardia dos homens me impressiona. Se escondem atrás de músculos, de palavras e de gestos rudes, e descontam sua raiva sem motivo em cima daquelas que eles não aguentariam ser, nem por um segundo. E nunca, nunca admitirão sua fraqueza perante elas. Mas elas não precisam de confissões, e nem pedem reconhecimento. Respeito bastaria.

terça-feira, 15 de abril de 2008

blow




away

domingo, 6 de abril de 2008

e nunca posso me esquecer do dia em que vi um casal de meninas de olhos verdes e pensei: "que fofo, elas terão filhos de olhos verdes!"

e levei, tipo, um minuto pra perceber que tipo de coisa eu estava pensando.

é, essa sou eu. ou melhor, essa é meia-eu. o resto consegue ser ainda mais insano.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

você se esconde dos seus problemas?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

meus pensamentos são incontroláveis. os sonhos, além de incontroláveis, são... proibitivos. e o pior de tudo é, eu me importei, e acho que me importaria igualmente, se fosse real.

sábado, 17 de novembro de 2007

se eu me acostumasse com as perversidades em geral, economizaria 50% do meu tempo parando de me indignar.

mas corria o risco de me tornar 200% mais idiota.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

campainha toca.

- doce ou travessura?
- ... (risada) ... nenhum dos dois...!

criança sai com a cara feia.



devem estar vendendo cultura estrangeira nos supermercados, agora. e pra crianças, ainda! coisa mais feia.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

não sou mais a revoltada. e consequentemente não sou mais a "sempre certa". e consequentemente estou mais feliz agora.

revoltas internas nunca morrem, no entanto.

sábado, 13 de outubro de 2007

tem dias em que eu fico realmente cansada.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

e a falsidade e a hipocrisia são coisas tão insuportáveis.
meu mundo vai pra tão tão longe que tenho medo de que ele se torne inalcançável.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

tem coisa mais estranha que estranho?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

um dia me disseram: "sabe por que eu tou enrolando o assunto? é que eu acho sua voz bonita pra caramba."

e outro dia me disseram: "você devia fazer um book."

por*a.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

uma palavra pra chamar de sua

Solidão foi uma das primeiras palavras cujo significado ela aprendeu. No começo, elas se encaravam, e se ignoravam, mas ignorar não era suficiente para não perceber. Depois, perceber começou a ser pouco, e elas começaram um jogo de dominação. Uma tentava desesperadamente dominar a outra, se mostrar mais forte. Em muitos momentos, a outra venceu. Muitos, mesmo. Talvez por isso, ela tenha encontrado uma maneira de resolver seu problema: começou a gostar da brincadeira. Não gostava sempre, mas o suficiente para seguir em frente. E assim seguiu, mas por vezes tentando passar a perna naquela que a seguia. Todas as tentativas, porém, foram mal sucedidas. De vez em quando pareciam dar certo, mas não, logo se mostravam fracassadas. Sempre fracassadas. Um dia, então, ela teve que encarar o fato. Não doeu, não a fez chorar, já que até aquele momento ela já havia sofrido tanto, e chorado tanto, que nem conseguia mais. Ela percebeu, enfim, que nunca estaria sozinha. A outra sempre a faria companhia. Em muitos momentos, ela seria, de fato, a sua única companhia. Hoje ela ainda tenta, de vez em quando, esquecer tudo isso. Ela tenta ser como as outras. Ela tenta bastante, e queria conseguir. Mas nunca consegue. Ela não consegue romper esses seus laços invisíveis de amizade, laços tão fortes que a monopolizam. Ela sabe que não há problemas com ela. Sim, ela sabe bem precisamente onde está o problema. Ela sabe, bem no fundo, que não quer deixar de ser assim. Não quer deixar de ser ela mesma. Ainda dói um pouco pensar que, pra ser diferente, ela teria que ser diferente. Ela sabe que desse jeito não a aceitam. Mas ela não quer, não quer. Ela só queria achar alguém assim como ela. Mas ela nem espera mais, sabe que não vai conseguir.