sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coincidências

Vocês acreditam em coincidências? Eu não. E é por isso que eu tenho motivos pra acreditar que tudo não vai ser assim tão mal como eu consigo imaginar agora.

Há 2 anos eu corri 7 km em uma maratona. Há 1 mês, tentei agachar pra guardar uma coisa no armário e não consegui. Há 2 semanas, senti dores pra pintar meu próprio cabelo, mas não contei pra ninguém. Essa semana, tive que pedir ajuda pra fazer um rabo de cavalo. Ontem, subi em elevador de deficiente no laboratório, e me ofereceram uma cadeira de rodas no supermercado.

Em um mês, passei de completamente saudável pra "virada do avesso" com exames em busca da causa do único diagnóstico incompleto que eu tenho até agora: poliartrite. Pode ser ignorância, preconceito ou o que for, mas eu nunca tinha pensado que alguém de 24 anos poderia sofrer com isso. Eu teria acreditado se me contassem, não precisava sentir na pele. Não precisava não conseguir mexer as pernas de noite na cama, não precisava não conseguir beber um copo de água com uma mão só, não precisava desejar uma cadeira pra conseguir tomar banho. Algumas coisas acontecem sem que a gente entenda a causa, mas eu espero que em breve eu entenda por que eu precisava passar por tudo isso agora. Justo agora, a duas semanas do fim do meu período de experiência no emprego novo, e sendo levemente aterrorizada pelos efeitos de um atestado médico nisso.

Mas, como há algum tempo eu tenho tentado ver o lado bom das coisas, eu tive muita sorte na última semana. Há 4 dias, nem sabia do que tratava um reumatologista, nem que deveria procurar um. Há 3 dias, descobri que deveria marcar uma consulta, e um colega meu me recomendou um reumatologista com o qual eu teria conseguido consulta só daqui há 6 meses, se a falta de sorte de um dos pacientes dele não resultasse numa grande sorte pra mim. Ontem, a 2 horas da consulta, um paciente desmarcou seu horário por ter sido pego com carteira de motorista vencida em uma blitz. Minutos depois, eu ligo pro consultório do médico e consigo o horário do outro paciente. Depois da consulta, descubro que toda essa coincidência de novela me levou a simplesmente uma das referências em Reumatologia no Brasil, que nem deveria estar no Brasil nesse dia, mas sim em Roma. Detalhes poupados, mas a história vai um pouquinho mais longe. Enfim, ao ouvir um cara assim dizer que "foi muito importante sua visita precoce a um reumatologista", tenho motivos pra acreditar que tudo vai ficar bem. Às vezes eu choro, às vezes dói muito, mas sei que não existem coincidências, e vai ficar tudo bem, sim.

domingo, 23 de maio de 2010

don't ever get involved with your fantasies.

domingo, 2 de maio de 2010

se não entendeu, pergunte! não tente adivinhar, nem eu consigo matar essa charada...
Uma coisa que eu não consigo entender, as relações humanas. Na minha concepção, ao dividir algo com alguém, qualquer coisa que seja, você cria com essa pessoa um vínculo indissolúvel. Pode ser tênue, mas não dá pra apagar. Quando o que você divide é a sua carga genética, então, esse vínculo é muito mais perceptível. Se eu, do alto dos meus 24 anos, consigo entender isso, não passa pela minha cabeça que um cinquentão não consiga. Muito menos posso imaginar que essa pessoa consiga realmente acreditar que vai te apagar da vida dela simplesmente ignorando a sua existência. Até dá pra tentar jogar o jogo dela, e tentar apagá-la ao ignorá-la, mas, como eu disse, os vínculos são indissolúveis, e eu levei muitas crises de choro e caras inchadas pra me convencer disso. E, por ter chorado tanto, não quero mais. Cansei.
o problema está em ouvir meias palavras, não ter certeza da opção correta na questão de completar, e nem ter a chance de pedir cola pro coleguinha do lado!
nota mental: falar as coisas pela metade dá margem a má interpretação. cale-se ou ligue o foda-se.

eu já liguei o foda-se há séculos!!
(e vivo me fod&endo, diga-se de passagem)
tpm explica todas as mazelas da vida feminina! não me matem, meninas, mas é verdade...

sábado, 1 de maio de 2010

don't judge me before you know me. and when you do, don't judge me either. you have no idea what i've been through before there was you.
é tão triste ver seus amigos cada vez mais longe :(
nota mental: não fazer nada legal com sono demais pra achar que é ruim, nem nada ruim com sono de menos pra achar que é legal.
não é injusto viver o final sem ter vivido o começo?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

devo humildemente confessar que deu uma fossinha.
escutar john lennon bebendo vinho não tá funcionando...
to be silent is to be weak.
whatever i am into, you are too, babe!
odeio subjetividades excessivas.
eu garanto a diversão diária do alexandre... ele só fica com a parte boa!
acho que eu simplesmente desisti, e eu não desisto tão fácil. mas não dá pra ficar alimentando as coisas sozinha, fazendo planos que não vão acontecer, e esperando qualquer tipo de sinal.

malha fechada, por favor!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Garbage - Cup of Coffee

(...)

And no, of course, we can't be friends
Not while I'm still so obsessed
I want to ask where I went wrong
But don't say anything at all

It took a cup of coffee
To prove that you don't love me
meu dia-decolagem se transformou num dia-aterrissagem.
por um instante, isso até me lembrou de uma história que aconteceu há quase 7 anos atrás. mas essa teve um desfecho feliz.

por outro lado, também me lembra de outra, há mais de 5 anos atrás. essa, nem tão feliz assim.
analisando só os fatos, sem entrelinhas, acho que entendi tudo errado mesmo. devo ter sido enganada por um olhar.
acho que meu radar tá quebrado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

como uma só pessoa consegue errar TANTO?
"eu tinha uma galinha que se chamava merilúuuuuuuu..."
continuo não entendendo nada, mas ok.

domingo, 25 de abril de 2010

como assim, anteontem fez QUATRO F*CKING ANOS que eu tenho esse blog??
devo ler as suas entrelinhas ou as minhas?
cansei de dia-montanha-russa. agora eu quero dia-decolagem.
gaaaaaaaaaaahh!

kein wort mehr.
esperar sem poder fazer mais nada é tão angustiante. posso correr em volta da mesa pra extravasar?

sábado, 24 de abril de 2010

muita areia

pessimismo? realismo?
15 posts em 3 dias... acho que eu tenho muita coisa mesmo pra falar. é sempre bom ter um ouvido inflável (hihihi) que te escuta e não pede explicações!
tell me hoooooooow!!!
seis meses de outono-inverno alemães desenvolveram em mim um desgosto profundo e irremediável por dias cinzentos e chuvosos.

são pedro querido, me ajude a trazer de volta o bom humor dos últimos dias. obrigadinha.
divulgaram recentemente o site de egressos da ufsc, e nele vi que me formei em terceiro lugar na minha turma, sendo que o primero e o segundo foram empate técnico... quer dizer então que os outros 21 bandidos conseguiram a proeza de tirar mais 4 e 6 do que eu? rá.
como é que eu consigo ser tão racional na maior parte do tempo, mas me entregar tão irracionalmente de vez em quando?

quantas vezes eu já me fiz essa pergunta mesmo?
know what i mean?
mesmo depois de uma boa noite de sono - still there.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quando tem várias coisas que você gostaria de fazer e não consegue, arrume outra, que você gostaria de fazer muuuuuito mais. ela te monopolizará todo o tempo e pensamento e energia, e ao não conseguir fazê-la, você vai se sentir perdido, sem o que fazer, e achar que a única salvação é um grande pedaço de bolo de chocolate.
até o alexandre (agora marido - dessa o blog não sabia. rá!) comentou sobre a afinidade instantânea (e ele sabia o que estava dizendo com isso e que eu captaria a mensagem) e eu concordo exponencialmente!
eu queria ir ao cinema mas a minha coragem está caindo como a temperatura... bobona.
sem essa de julieta deslumbrada, vou dar a cara a tapa. melhor um tapa que a indiferença. e se doer, doerá menos que a dor do arrependimento de não ter tentado.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

eu queria poder pegar com a mão e arrancar. arrancar dói agora, não arrancar dói depois. será?

bom, ok, eu não queria arrancar mesmo. mas queria acabar com essa angústia.
eu costumava ter medo de parecer ridícula. hoje tenho medo de não parecer e nem ser coisa alguma.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

eu sou completamente maluca. só pra constar.
quando queremos muito uma coisa, corremos o risco de enxergar irrealidades. e aí, como distinguir?
oi, blog. tudo bem? estou explodindo. tchau.

domingo, 17 de janeiro de 2010

muita muita muita coisa mudou. adoro!